segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Epigrafe

"Não é a consciência dos homens que determina o seu ser; é o seu ser social que inversamente determina a sua consciência".

CONCLUSÃO

Marx tinha seu pensamento voltado contra o regime capitalista, pois para ele esse sistema eram falho, pelo simples fato de haver uma desigualdade no meio da sociedade, Marx entendia que para nivelar o patamar da sociedade o país teria que sofrer uma grande mudança em diversas partes do setor econômico, mas isso poderia causar futuramente uma quebra no próprio sistema econômico do país.
Ainda que não dizia abertamente Marx achava que o socialismo era o que mais poderia contribuir em questão ao desenvolvimento social.

Obras

A práxisO 18 Brumário de Luís Bonaparte) e não de um "determinismo histórico" que cairia num materialismo mecânico (positivismo), oposto ao materialismo dialético de Marx. O materialismo dialético, histórico, poderia também ser definido como uma "dialética realidade-idealidade evolutiva". Ou seja, as relações entrem a realidade e as idéias se fundem na práxis, e a práxis é o grande fundamento do pensamento de Marx. Pois sendo a história uma produção humana, e sendo as idéias produto das circunstâncias em que tais ideais brotaram, fazer história racionalmente é a grande meta. E o próprio fazer da história que criará suas condições objetivas e subjetivas adjacentes, já que a objetividade histórica é produto da humanidade (dos homens associados, luta política, etc). E assim, Marx finaliza as Teses sobre Feuerbach, não se trata de interpretar diferentemente o mundo, mas de transformá-lo. Pois a própria interpretação está condicionada ao mundo posto, só a ação revolucionária produz a transcendência do mundo vigente.
 
O Capital
 
A grande obra de Marx é O Capital, na qual trata de fazer uma extensa análise da sociedade capitalista. É predominantemente um livro de
Economia Política, mas não só. Nesta obra monumental, Marx discorre desde a economia, até a sociedade, cultura, política, filosofia. É uma obra analítica, sintética, crítica, descritiva, científica, filosófica, etc. Uma obra de difícil leitura, ainda que suas categorias não tenha a ambiguidade especulativa própria da obra de Hegel, no entanto, uma linguagem pouco atraente e nem um pouco fácil.Dentro da estrutura do pensamento de Marx, só uma obra como O Capital é o principal conhecimento, tanto para a humanidade em geral, quanto para o proletariado em particular, já que através de uma análise radical da realidade que está submetido, só assim poderá se desviar da ideologia dominante ("a ideologia dominante" é sempre da "classe dominante"), como poderá obter uma base concreta para sua luta política. Sobre o caráter da abordagem econômica das formações societárias humanas, afirmou A. de Walhens: "O marxismo é um esforço para ler, por trás da pseudo-imediaticidade do mundo econômico reificado as relações inter-humanas que o edificaram e se dissumularam por trás de sua obra". Cabe lembrar que O Capital é uma obra incompleta, tendo sido publicado apenas o primeiro volume com Marx vivo. Os demais volumes foram organizados por Engels e publicados posteriormente.
 
Capa da primeira edição (
 
A mais-valia
O conceito de Mais-valia foi empregado por Karl Marx para explicar a obtenção dos 
lucros no sistema capitalista. Para Marx o trabalho gera a riqueza, portanto, a mais-valia seria o valor extra da mercadoria, a diferença entre o que o empregado produz e o que ele recebe. Os operários em determinada produção produzem bens (ex: 100 carros num mês), se dividirmos o valor dos carros pelo trabalho realizado dos operários teremos o valor do trabalho de cada operário. Entretanto os carros são vendidos por um preço maior, esta diferença é o lucro do proprietário da fábrica, a esta diferença Marx chama de valor excedente ou maior, ou mais-valia.
 
A Ideologia Alemã
 
Na obra 
Ideologia Alemã, Marx apresenta cuidadosamente os pressupostos de seu novo pensamento. No Manifesto Comunista apresenta sua tese política básica. Na Questão Judaica apresenta sua crítica religiosa, que diz que não se deve apresentar questões humanas como teológicas, mas as teológicas como questões humanas. E que afirmar ou negar a existência de Deus, são ambas teologia. O ponto de vista deve ser sempre o de ver as religiões como reflexões humanas fantasiosas de si mesmo, mas que representa a condição humana real a que está submetido. Na Crítica ao Programa de Gotha, Marx faz a mais extensa e sistemática apresentação do que seria uma sociedade socialista, ainda que sempre tente desviar desse tipo de "futurologia", por não ser rigorosamente científica. Em A Guerra Civil na França, Marx supera todas as suas tendências jacobinas de antes e defende claramente que só com o fim do Estado o proletariado oferece a si mesmo as condições de manter o próprio poder recém conquistado, e o fim do Estado é literalmente o "povo em armas", ou seja, o fim do "monopólio da violência" que o Estado representa. Em O 18 Brumário de Luís Bonaparte, já está uma profunda análise sobre o terror da "burocracia" e como esta representa a camada camponesa, que por sua própria condição (como ele explica) tem tendências autoritárias.
1867) de Das Kapital
gica da concepção materialista da História não é a realidade que move a si mesma, mas comove os atores, trata-se sempre de um "drama histórico" (termo que Marx usa em 

Criticas de Karl Marx

Crítica da religião
religião é fundamental à crítica da exploração, pois crê que as concepções religiosas tendem a desresponsabilizar os homens pelas conseqüências de seus atos. Marx tornou-se reconhecido como crítico sagaz da religião devido a sentença que profere em um escrito intitulado Crítica da filosofia do direito de Hegel.  Marx se ocupou muito pouco em criticar sistematicamente a atividade religiosa. Nesse quesito ele basicamente seguiu as opiniões de Ludwig Feuerbach, para quem a religião não expressa a vontade de nenhum Deus ou outro ser metafísico: é criada pela fabulação dos homens.teórico da revolução", inexiste em suas obras qualquer definição conceitual explicita e específica do termo revolução. O que Marx oferece são descrições e projeções históricas inspiradas nos estudos que fez acerca das revoluções francesa, inglesa e norte-americana. Um exemplo de prognóstico históricodesse tipo encontra-se em Contribuição para a crítica da Economia Política.revolução é necessariamente violenta, A necessidade de violência se justifica porque o Estado tenderia sempre a empregar a coerção para salvaguardar a manutenção da ordem sobre a qual repousa seu poder político.  Diferente do apregoado pelos pensadores contratualistas, para Marx o poder político do Estado não emana de algum consenso geral, importante notar que Marx não entende revolução enquanto algo como reconstruir a sociedade a partir de um zero absoluto. Na Crítica ao Programa de Gotha, por exemplo, indica claramente que a instauração de um novo regime só é possível mediada pelas instituições do regime anterior. A revolução proletária, que instauraria um novo regime sem classes, só obteria sucesso pleno após a conclusão de um período de transição que Marx denominou socialismo.anarquismo por sua visão tida como ingênua do fim do Estado onde se objetiva acabar com o Estado "por decreto". Na obra Miséria da Filosofia elabora suas críticas ao pensamento do anarquista Proudhon, criticou o blanquismo com sua visão elitista de partido, por ter uma tendência autoritária e superada. Posicionou-se a favor do liberalismo, mas como premissa para maturação das forças produtivas (produtividade do trabalho) das condições positivas e negativas da emancipação proletária.  Marx considerava que toda 
Para Marx a crítica da 
 
Revolução
Apesar de alguns leitores de Marx adjetivarem-no de "
 
Crítica ao Anarquismo
 
Criticou o 
 
 

Influencia nos dia de hoje em questão a economia

Graças ao estimulo que Karl Marx, Friedrich Engels e seus discípulos trouxera, a luta e a organização operárias contra a burguesia adquiriram uma lucidez que lhes permitiu transformar parcialmente o mundo em um sentido emancipador. Falaremos entre as principais conquistas: a luta pelo limite do dia de trabalho, que conduziu a semana de 72 horas e mais ao combate pelas 35 horas, que será ganho se o combate não menos escárnio para estender a solidariedade coletiva aos mais explorados e oprimidos.
O capitalismo acabou também por introduzir uma nova fase na divisão do trabalho. Para além de se ter verificado uma precoce divisão social do trabalho, o processo de produção foi ele próprio fragmentado. O extensivo uso da máquina, rotinizou os diferentes segmentos da produção à qual todo o trabalhador está ligado, transformando desta forma o trabalhador num apêndice da máquina que, tanto ele como ela, operam.
Podemos afirmar que sem Marx e Engels, o mundo hoje teria sido bem diferente e muito mais desumano do que ele é.
 
 
 
 
 
 

A teoria do valor – trabalho e da mais valia


O modo de produção capitalista baseava-se em capital trabalho que tinha uma relação essencialmente de troca. O trabalhador vendia sua força de trabalho para o capitalista e com o dinheiro recebido em troca adquiria os elementos para satisfazer suas necessidades materiais de vida.
Marx acreditava que o valor de troca de uma mercadoria era determinado pelo tempo de trabalho necessário para produzi-la denominado teoria do VALOR – TRABALHO percebeu que o tempo de trabalho despendido na produção de uma mercadoria inútil para qual não houvesse procura criaria uma mercadoria cujo valor de sua troca não correspondia ao tempo de trabalho dedicado nela.
Os capitalistas produziam apenas mercadorias cujo procura no mercado permitisse realizar no mínimo os custos de produção.
Marx observou a forma em qual o capitalista adquiria os meios de produção e a força de trabalho que quando os trabalhadores concluíam o processo de produção o capitalista vendia as mercadorias por uma quantia superior à quantia investida no inicio do processo. Marx considerou essa diferença a origem dos lucros capitalistas e denominou a MAIS VALIA.
A formação da mais valia devia – se ao fato de que os capitalistas adquiriam uma mercadoria pela força de trabalho e vendia pelo um valor superior ao valor da força de trabalho era inferior ao valor das mercadorias empregada nela, tal diferença que explicava a existência do lucro.
O valor da força de trabalho equivalia ao valor para sua subsistência necessária para o trabalhador tenha um padrão mínimo de vida socialmente definido-se o operário trabalha durante 8 horas por dia, mas precisa somente de 6 horas para produzir o valor dos bens que adquire com o seu salário ele é explorado por trabalhar 2 horas suplementares gratuitamente para os capitalistas adquirir seus lucros.

A Crítica Moral de Marx ao Capitalismo

Duas características essenciais diferenciam segundo Marx, o capitalismo dos outros sistemas econômicos: (1) a separação do produtor dos meios de produção, dando origem a uma classe de proprietários e uma classe de trabalhadores; (2) a infiltração do mercado, ou do nexo monetário, em todas as relações humanas, tanto na esfera da produção quanto na esfera da distribuição. Como todos os socialistas que o antecederam, Marx deplorava as profundas disparidades de riqueza e pobreza engendradas por essa relação de classes.
No entanto, Marx não se limitou a condenar em nome de princípios éticos, as desigualdades gritantes produzidas pelo capitalismo. A seu juízo, o sistema capitalista impedia os homens de desenvolverem suas potencialidades, de se tornarem seres plenamente realizados do ponto de vista emocional e intelectual..
Para Marx a diferença essencial entre os homens e os animais residia em que para satisfazer suas necessidades, os homens criavam ferramentas e, com elas, submetiam e transformavam o meio ambiente. O homem aprimorou seus sentidos e seu intelecto através do trabalho e na relação com os objetos por ele produzidos, conheceu o sentimento de prazer e de auto-realização. O trabalho não representava apenas um meio para obter dinheiro, pois as relações sociais, embora fossem relações de exploração, possuíam também um caráter pessoal e paternalista.
. Sentiam-se alienados ou divorciados de seu trabalho, de seu meio cultural e institucional e dos próprios companheiros. As oportunidades e as condições de trabalho, assim como os objetos produzidos passaram a ser determinados por um pequeno número de capitalistas, em função das oportunidades de lucro e não das necessidades ou das aspirações humanas. Marx expôs as conseqüências da alienação num texto admirável:
trabalho é externo ao trabalhador, isto é, não pertence ao seu ser; em que em seu trabalho, o trabalhador não se afirma, mas se nega; não se sente feliz, e sim desgraçado; não desenvolve livremente sua energia física e espiritual, mas sim mortifica seu corpo e arruína seu espírito. Por isso, o trabalhador só se sente em si fora do trabalho, e no trabalho sente-se fora de si. Está em seu elemento quando não trabalha, e quando trabalha está fora de seu elemento. Seu trabalho não é, portanto, voluntário, e sim forçado, trabalho forçado. Por isso não representa a satisfação de uma necessidade, mas somente um meio para satisfazer as necessidades externas ao trabalho. Seu caráter alienado evidencia-se claramente no fato de que, tão logo deixe de existir uma coação física ou de qualquer outra natureza, ele foge do trabalho como da peste. O trabalho externo, o trabalho em que o homem se aliena é um trabalho de auto-sacrifício, de mortificação. Por fim, o trabalhador apercebe-se da exterioridade do trabalho, ao se dar conta de que não é seu mas sim de outro, de que o trabalho não lhe pertence: de que quando está no trabalho, ele não é dono de si mesmo, mas pertence a outro... Disso
resulta que o homem, (o trabalhador) só se sente livre em suas funções animais
comendo, bebendo, procriando e em tudo o que se refere à habitação e ao vestir-se; por outro lado, em suas funções humanas, sente-se um animal. O animal converte-se no humano, e o humano, no animal.
Foram estas as questões que Marx denunciou com mais veemência em sua crítica ao sistema capitalista: a completa degradação e desumanização da classe operária, a deformação do desenvolvimento da personalidade do homem e a transformação das atividades necessárias para a sua sobrevivência em mercadorias submetidas às leis hostis do mercado. Tinha a convicção de que um futuro melhor aguardava a classe trabalhadora, mas essa convicção não se apoiava na esperança de que um número crescente de pessoas viesse a partilhar de sua indignação moral e se dispor a reformar o sistema. Acreditava que o modo de produção capitalista e os conflitos de classe inerentes a ele conduziriam inevitavelmente à destruição do capitalismo. Como todos os modos de produção anteriores movidos pelas lutas de classe, o capitalismo estava condenado a se
autodestruir.